Informações do Produto
Leite de Rosas
Um produto que se transformou em categoria e que permeia os laços de afetividade de todas as famílias brasileiras. Ele é apresentado em 4 tamanhos (60ml, 100ml, 170ml e 310ml) e 3 fragrâncias (Tradicional, Fresh e Pétalas).
Leite de Rosas Tradicional
A qualidade e fragrância que, há 80 anos, vai bem com todo mundo.
Leite de Rosas Pétalas
Toda a tradição do Leite de Rosas, agora com uma fragrância suave e delicada, que proporciona uma sensação de limpeza com se tivesse acabado de sair do banho.
Nossa História
1929
Aos 52 anos Francisco Olympio de Oliveira, seringalista do Amazonas, muda-se para o Rio de Janeiro, com a esposa, e uma ideia: criar um produto para a preservação da beleza feminina.
Um amigo farmacêutico o ajuda no desenvolvimento de uma fórmula que foi batizada como Leite de Rosas.
Em sua própria casa, no Bairro de Laranjeiras, Zona Sul do Rio, Francisco e a esposa produzem e envasam as primeiras unidades do novo produto.
Para não incomodar a vizinhança, Francisco fecha as caixas de madeira usadas para despachar a mercadoria, martelando-as somente na hora em que o bonde passava.
O primeiro registro, datado de 1929, confere à empresa "F. O. de Oliveira", o direito de produzir e comercializar o Leite de Rosas.
Década de 30
A familia muda-se para o Jardim Botânico e instala a empresa na garagem da casa, contratando então seu primeiro funcionário.
Francisco Olympio, um visionário com grande talento para o Marketing (quando ninguém usava este termo), passa a divulgar o Leite de Rosas, através de meios de comunicação até então pouco explorados:
Cola cartazes de propaganda nos postes das ruas do Rio durante as madrugadas, apesar da proibição existente; usa o rádio - um poderoso meio de comunicação que acabara de surgir - para anunciar o produto, patrocinando astros como Orlando Silva e Elza Marzulo; e marca presença constante nas revistas mais famosas da época, como "Fon-Fon", "Jornal das Moças" e "Revista do Rádio". Na vanguarda do seu tempo, Leite de Rosas foi o primeiro anunciante a mostrar moças de biquíni em suas peças de publicidade.
Como patrocinador de grandes eventos que marcaram época, Leite de Rosas traz para o Brasil a orquestra de Tommy Dorsey - equiparável hoje, à vinda dos Rolling Stones.
Introduzindo o conceito de grandes promoções com consumidores no país, "Escreva uma carta para Judy Garland", promoção do Leite de Rosas, tem enorme repercussão.
O slogan "O preparado que dá it", entra em todas as casas brasileiras, transformando o Leite de Rosas no produto mais almejado da época.
A marca Leite de Rosas se solidifica como sinônimo de glamour e sucesso.
Décadas de 40/50
A fábrica de São Cristóvão, Zona Norte do Rio, é construída para atender à demanda do Leite de Rosas.
Assis Chateaubriand ou Chatô, o poderoso chefe dos Diários Associados, convida Francisco Olympio para patrocinar, com a marca Leite de Rosas, o famoso concurso de Miss Brasil na Televisão (que estava apenas engatinhando no Brasil).
Na publicidade, fica estabelecida a ligação entre Leite de Rosas e as musas da época: até Carmem Miranda e sua irmã Aurora, passam a ser garotas-propaganda do Leite de Rosas.
Leite de Rosas é o primeiro a usar anúncios coloridos e a ter homens como protagonistas de suas peças publicitárias.
Décadas de 60/70
Em 1961, Henrique Ribas, genro e sucessor de Francisco Olympio, assume o comando da empresa da família, após o falecimento do seu fundador
Grande empreendedor, Henrique Ribas adota medidas estratégicas que multiplicam o potencial do Leite de Rosas, tornando-o acessível a outros novos consumidores.
Em 1967, Leite de Rosas deixa definitivamente a sua famosa embalagem de vidro e passa a ser comercializado em frascos plásticos, com presença marcante e obrigatória nas prateleiras das lojas e nas casas brasileiras.
A primeira embalagem plástica já tinha a combinação de cores atual, porém o frasco era branco e o texto rosa. Logo depois, invertendo-se o jogo de cores (o frasco passou a ser rosa e o texto, branco) cria-se uma forte identidade da marca, consolidada até hoje.
A nova embalagem, fabricada internamente, além de baixar o custo do produto, gera muitos empregos e posiciona a LR, como quinto maior transformador de plásticos do Estado do Rio de Janeiro. Leite de Rosas conquista definitivamente a confiança e o coração dos brasileiros. Sua fragrância, sua eficiência e o respeito à sua marca, o transformam em líder de vendas em muitos estados do Brasil.
Décadas de 80/90
Calcado nas mudanças estratégicas ocorridas, Leite de Rosas investe em novos mercados, mais especificamente Norte e Nordeste, e Grande Rio, tornando-se líder nestas regiões, como marca mais vendida na categoria desodorante.
Com uma comunicação e uma política de vendas mais agressivas e direcionadas para as classes de menor poder aquisitivo, Leite de Rosas conquista enorme espaço fora dos grandes centros e, mais uma vez, multiplica suas vendas.
Uma retomada ao investimento publicitário, com forte presença na mídia - destacando-se as revistas e a televisão - foi fator decisivo na evolução da empresa, ocorrida nesta época.
Cada vez mais sólida e financeiramente saudável, a LR mantém-se como uma das poucas indústrias brasileiras de capital 100% nacional, dirigida por uma única família.
Em 1999, a empresa ganha o prêmio Top de Marketing, graças ao seu novo posicionamento na publicidade, que consegue rejuvenescer a imagem do produto.
Anos 2000
Em 2004, a empresa entrou em uma nova etapa de sua administração, visando ganhar agilidade, aumentar a produtividade e modernizar suas operações para crescer num cenário cada vez mais competitivo. Foi criado um Conselho de Gestão composto por membros da terceira geração da família e assessores externos. Em 2006 foi contratada uma diretoria profissional.
A nova diretoria ganhou liberdade de atuação, dentro das linhas de negócio estabelecidas pelo Conselho de Gestão, e já começou a desenvolver uma nova etapa para a empresa, que em 2009 completou 80 anos de existência ininterrupta. Com a reestruturação, a Leite de Rosas tem novos projetos e objetivos estratégicos para os próximos anos.
Em abril de 2009, a Leite de Rosas desativou a sua fábrica do Rio de Janeiro, mantendo apenas o escritório administrativo, e concentrou sua produção na unidade industrial de Sergipe, ganhando celeridade e economia nos processos. A planta, instalada em um terreno de 135 mil m², está equipada com máquinas de última geração e sua produção atende à demanda cada vez maior das regiões Norte e Nordeste, onde se concentra o maior mercado consumidor da Leite de Rosas, resultando em um melhor atendimento aos clientes, além de reduzir os custos de distribuição da empresa.
Hoje a Leite de Rosas, com 80 anos, continua sendo uma empresa confiável e ainda cheia de vida.